domingo, março 08, 2009

Neil Young de madrugada

Eu simplesmente estou travada. Se sair poucas linhas, tanto melhor. Meu problema com esse blog é que ele não é anônimo, talvez eu deva fazer um. Não que alguém vá ler (ou que eu vá escrever). Estou sem coragem, sou uma covardona. Vou fazendo uma terapiazinha aqui mesmo. Vou tentar escrever todo dia. Veremos.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Um tédio miserável

Um tédio que nem sei onde enfiar. Uma coisa que nem medida tem. Que só afogando numa garrafa de álcool zulu (dos antigos e não dessas porcarias que nem fogo acendem).
Parece que um tempo da vida tem mesmo que ser disperdiçado assim. Será?
Puta merda, e se minha vida acabar logo, quanto dela em termos de porcentagem serão jogados assim no vazio, no nada?
Meus pobres hormônios estão birutas com essa coisa de não dormir, acho.
Sei não, sei não...

sexta-feira, junho 13, 2008

Fogo frio

Aos poucos lembro das coisas e percebo que não "tenho que" porra nenhuma.
Engraçado como a gente bloqueia da mente o que mais machuca. É proteção, é melhor assim.
O que não dá é pra ficar com isso alí escondido, debaixo de um monte de terra, como um vulcão inativo debaixo de uma cidade. Ele está alí, um dia ele aparece, nos pega desavisados.
Outra coisa: não ligo mais de parecer mal pras pessoas. Elas vão ter que se acostumar a me ver de cara feia às vezes, não vou cumprimentar nem sorrir, às vezes. E assim é a vida.
Que se acostumem ou não, a mim pouco importa.
Posso ser atriz tb, tem dias que finjo mesmo. Estou morta por dentro, estou em trapos, mas por fora sorrio, pinto os olhos e sorrio, abraço as pessoas e sorrio como se o vulcão não existisse por debaixo daquele sorriso.
Nesses momentos de sombra (onde posso descansar tb), mexo nas plantas, assisto tv ou rolo na cama ao som da CBN. Meu tempo agora é de frio fogo.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

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aparededacasadavizinha
sempreumcéucinzento.

quinta-feira, setembro 06, 2007

duplo XX, mas com um espiralado

Mulher; 27 anos; carboidratos como alimentação básica:
esmalte de unha? até passo, de vez em quando, mas vive descascando. Eu comeria todo o chocolate branco (com frutas) do mundo. Um dia a bosta da campainha da minha casa não vai mais funcionar e os pêlos da minha cachorra assim que caírem dela vão se desintegrar. Toda a roupa suja do mundo irá se auto-lavar (com hífen? o nome disso "-" é hífen, alguém sabe?*).
As calças vermelhas um dia serão aceitas no Jaguaré, tenho certeza que um dia isso vai acontecer.
Um dia as lan house não terão cheiro de pum e não seremos obrigados a ouvir Beyonce nesses lugares. Um dia todos os emos vão sacar que são só viados, e não revoltados. Vão sair por aí dando os respectivos cus e serão felizes**, talvez até comecem a escutar música.Sei lá, mil coisas.
TPM dos infernos, viu...

*Hífem termina com "m" ou "n"? Se com "n", por quê?
** Talvez chorem de dor, mas vão gostar.

sábado, agosto 18, 2007

O anão apronta.

Padoca do Anão, na Autonomistas, Osasco.
Academia Blindagem, na Clélia, Lapa.
O anão tem também uma casa de massas, se bem me lembro.
Mais estranho do que isso é minha cachorra chutando o pote de comida vazio.

sexta-feira, julho 06, 2007

Vírgulas

Estou sem coragem para escrever. Preciso buscar coisas na caixa de sapatos na estante do meu quarto. Lembrar um pouco do que eu costumava ser. Tentar ser um pouco como sempre prá me perder menos. Lembrar das coisas, ver que tenho uma história e tentar ficar um pouco com os pés no chão. Todos os dias de manhã tenho que me vestir daquilo que já fui. Nem sei mais. Quero ter, então, um guarda roupa bem cheio. Uma geladeira sempre cheia também para ter sempre no que pensar, prá não me perder. Olho pro teclado, tento colocar vírgulas, melhor pensar prá respirar. Ontem li: "antes de falar, ligue o cérebro". Ligar? Foda-se. Se tiver ligado: fumacinha e curto-circuito.